A dermatite atópica (eczema atópico) é uma doença crônica que causa inflamação da pele, levando ao aparecimento de lesões em diversas regiões, acompanhada de prurido (coceira) intenso.
A dermatite atópica pode ser desencadeada por alérgenos do ar, como ácaros presentes na poeira doméstica e epitélio de animais. Alguns alimentos também podem desencadear a dermatite atópica, sendo os principais: ovo, leite, trigo e soja.
O diagnóstico é realizado através de exame clinico, testes alérgicos e laboratoriais.
O tratamento consiste em:
a) Cuidados com a pele: O paciente com dermatite atópica apresenta a pele seca. Como prevenção dos sintomas, é aconselhável tomar banhos rápidos com água morna, sabonete umidificante e sem perfume. Deve-se evitar banhos de emersão e uso excessivo de sabonetes e buchas, sendo indicada a aplicação de um hidratante logo após o banho. Orienta-se dar preferência a roupas de algodão, evitando as de lã ou fibras sintéticas.
b) Controle do ambiente: Para o controle do ambiente, deve-se evitar o contato com alérgenos, principalmente poeira doméstica, fungos e substâncias irritantes como produtos químicos em geral.
c) Medicamentos: São utilizados corticosteróides tópicos, anti-histamínicos (antialérgicos) por via oral, inibidores da calcioneurina (“Tracolimus” e “Pimecrolimus”), entre outros. Antibióticos e antifúngicos são indicados na presença de infecções bacterianas e fúngicas respectivamente. Essas complicações são comuns nos pacientes alérgicos. Em casos que não respondem ao tratamento convencional, podem ser utilizados imunosupressores.
d) Imunoterapia alérgeno-especifica: Quando se identifica o alérgeno desencadeante, o tratamento imunoterápico tem apresentado resultados satisfatórios.
e) Imunobiológicos
Este material tem caráter informativo, não devendo ser utilizado para fins de diagnóstico e tratamento. Recomendamos sempre consultar um especialista.